Um homem a convidara para sair. Insistentemente. Isso fez com que ela se sentisse ainda mais grotesca. Ele era interessante e falava sobre o que faria com seu corpo quando estivessem juntos. Isso a excitou e enfureceu.
Odiava-o enquanto observava sua pele marcada no espelho. Não tinha coragem de olhar para o próprio corpo. No banho, sentia-se desconfortável, uma pressão leve na espinha. Não queria se tocar, ser lembrada do que era, de como era.
Nas poucas vezes em que se masturbava, compunhas pessoas impossíveis e quando sua própria imagem insistia em aparecer, mordia o travesseiro com nojo.