Marcos os olhava incompreendido. Eram longos e lisos. Lindos, com movimentos mais naturais que uma propaganda de xampu. A cabeça de onde nasciam era igualmente bela. Priscila possuía no nome o P da perfeição. Ela era jovem e bonita, não precisava esconder o rosto atrás de maquiagem. Usava roupas simples que evidenciavam as curvas de seu corpo.
Marcos a olhava embevecido. Nunca se cansava. Ela era graciosa e sorridente na medida adequada. Quieta e distraída, uma boneca. Priscila era olhada por todos aonde quer que fosse. Eram os fios dourados que deixavam sua marca. Sua presença era muito mais imponente que sua dona. Mas não para Marcos. De vida simples, nunca imaginara que seu ideal de mulher pudesse existir nesse mundo. Ele a amava.